Nova programação do Compra Londrina será anunciada em março

Fonte: Jornal de Londrina

O Compra Londrina, que entra agora no segundo ano, anunciará a nova programação no final do mês que vem. Por trás desse projeto, lançado em fevereiro do ano passado, estão o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) e o Observatório de Gestão Pública.

O objetivo do programa é aproximar, dentro de Londrina, fornecedores e órgãos, não necessariamente estatais, que fazem compras por meio de licitações. De acordo com Sérgio Ozorio, gerente de Ambiente de Negócios do Sebrae em Londrina, esses órgãos fazem compras estimadas em R$ 1 bilhão por ano, o que corresponde a 7,79% do Produto Interno Bruto (PIB) do Município de 2011, de R$ 12,826 bilhões – dado mais recente disponível.

A lógica do programa é abrir, por um lado, um nicho de oportunidades de negócios para as empresas e, por outro, melhorar a qualidade das licitações, com um número maior de concorrentes. Nessa equação, se as empresas locais conseguirem vencer as licitações, o dinheiro destinado pelos órgãos para as compras circulará dentro do Município.

Conforme Valéria Sitta, analista de negócios da Acil, os números do primeiro ano do programa serão anunciados junto com o novo cronograma. Mesmo assim, ela avaliou que o programa “colheu frutos excelentes de 2014 para cá”. “As empresas estão se envolvendo, tem muita gente procurando para saber como se faz para participar [das licitações].” Para ela, os objetivos foram atingidos.

O calendário para este ano deve mesclar rodadas de negociações e cursos de capacitação para as empresas e para os órgãos que fazem as compras.

Cálculo

O gerente do Sebrae afirmou que a programação será apresentada junto com uma pesquisa sobre as compras públicas. O cálculo sobre o potencial desse tipo de compra foi feito a partir de questionamentos a 63 órgãos que trabalham com licitações. Menos da metade (29) responderam. O levantamento é feito acerca de 22 produtos e serviços, como alimentos e bebidas, combustíveis e lubrificantes, transportes, pneus e softwares.